quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Crise Financeira: Uma Interpretação
Reinhart and Rogoff also find that financial crises often precede sovereign debt crises, given the rapid increase in public debt. To this end, it is not by pure coincidence that our Commission was set up at roughly the same time as the National Commission on Fiscal Responsibility and Reform, which recently presented its report on the looming fiscal crisis in our country.
In their panoramic study of financial crises and the debt crises that follow, Reinhart and Rogoff identify perhaps the four most dangerous words expressed by investors, regulators, and policymakers before a crash: “This time is different.” We could not agree more. We caution our nation’s leaders to learn the appropriate lessons from history and take seriously the need to reduce our federal deficit.
O documento todo é muito claro e objetivo, provendo uma excelente introdução à crise financeira de 2007-2008. Gostaria de acreditar que o nosso Congresso consiga constituir comissões de mesmo nível.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Múltiplos de Zero
The economic data rolling in confirm that recent temporary, targeted stimulus programs have not worked, and that their enactment was a triumph of Keynesian wishful-thinking over practical experience.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Convergência: 200 Anos, 200 Países, 4 Minutos
Melhor visualização a respeito dos acontecimentos econômicos dos últimos duzentos anos. Adivinhe o que mudou? Surgiu um negócio chamado capitalismo.
(HT: Greg Mankiw)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Paul McCartney - I've Got a Feeling
Uma pequena amostra de como pode ter sido o show em Porto Alegre.
Eu Vi Paul McCartney em Porto Alegre
Foi na saída do hotel, a caminho do show. Fiquei a cinco metros de distância de Sir Paul, por apenas alguns segundos que pareceram uma eternidade. Foram cenas de tietagem explícita. Infelizmente, não pude ver o show à noite. No entanto, por volta da meia noite, na televisão, uma grata surpresa: Thomas Kang tocando Love Me Do de gaita, no estádio Beira-Rio, antes do show.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Reações ao Resultado das Eleições
Mais decepcionante ainda foi a postura de alguns caciques do PSDB que, incapazes de reconhecer publicamente os méritos do seu próprio partido quando foi governo e mais envolvidos com os ditames de seus egos inflamados do que com a necessidade de produzir cooperação de forças intra partidárias, abdicaram, em diferentes momentos, de fazer oposição à ideologia de cunho nacional-socialista das forças políticas já entranhadas no poder e delegaram a importante tarefa de fazer a defesa dos ideais de uma sociedade mais livre, mais justa e democrática a um pequeno grupo de marqueteiros. Entretanto, é digno de nota que, considerando a mediocridade geral da classe política, salta aos olhos a postura política diferenciada do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, que foi capaz de superar os limites seu próprio ego a despeito das memórias de eleições passadas, quando a postura de alguns "companheiros" de partido foi muito semelhante à de hoje.
O que resta a nós, exceto o calafrio que percorre nossa espinha ao identificar no fisiologismo peemedebista a última trincheira política da sociedade brasileira contra a concentração de poder em mãos liberticidas? Parece não haver alternativa boa senão seguir a recomendação do Bruno Garschagen:
"O que devemos fazer, agora? Nos preparemos para mais quatro anos de luta incansável pela defesa das liberdades, das instituições, do rule of law, do estado democrático de direito e das instituições, pilares da democracia que o partido vencedor ataca como inimigos mortais. Tenhamos ânimo e coragem para impedir que o novo governo converta o Estado num instrumento de poder absoluto e nos trate como súditos passivos de um projeto revolucionário."
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A Dignidade da Burguesia
"The making of the modern world is a question of perennial interest. We are, after all, modern. One of the signal developments of modernity is that for the first time, widespread economic prosperity becomes possible. Not all societies attain it, even in the modern world. But only modern societies have done it at all. How did they do it?
Ou, como escreve Deirdre McCloskey:
"The Big Economic Story of our own times is that the Chinese in 1978 and then the Indians in 1991 adopted liberal ideas in the economy, and came to attribute a dignity and a liberty to the bourgeoisie formerly denied. And then China and India exploded in economic growth. The important moral, therefore, is that in achieving a pretty good life for the mass of humankind, and a chance at a fully human existence, ideas have mattered more than the usual material causes. As the economic historian Joel Mokyr put it recently in the opening sentence of one of his luminous books, “economic change in all periods depends, more than most economists think, on what people believe.”[5] The Big Story of the past two hundred years is the innovation after 1700 or 1800 around the North Sea, and recently in once poor places like Taiwan or Ireland, and most noticeably now in the world’s biggest tyranny and the world’s biggest democracy. It has given many formerly poor and ignorant people the scope to flourish. And contrary to the usual declarations of the economists since Adam Smith or Karl Marx, the Biggest Economic Story was not caused by trade or investment or exploitation. It was caused by ideas. The idea of bourgeois dignity and liberty led to a rise of real income per head in 2010 prices from about $3 a day in 1800 worldwide to over $100 in places that have accepted the Bourgeois Deal and its creative destruction...I claim that a true liberalism, what Adam Smith called “the obvious and simple system of natural liberty,” contrary to both the socialist and conservative ideologues, has the historical evidence on its side. Despite the elements of regulation and corporatism defacing it (and the welfare programs improving it), it has worked pretty well for the poor and for the people for two centuries. I reckon we should keep it — though tending better to its ethics. "
Os ensaios que seguem ao de Deirdre McCloskey também valem a leitura. Para completar as boas referências ao tema, eu recomendo o fascinante livro de Daniel Friedman, Morals and Markets.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Mais Sobre o Nobel
ii) Enquanto que alguns blogueiros nacionais ficaram contentes por terem acertado Diamond (embora tivessem apostado em Douglas, não em Peter Arthur), outro blogueiro teve mais uma previsão para Nobel confirmada pelos fatos: é incapaz, como as bolsas de apostas, de prever o futuro (mea culpa: eu faço melhores previsões de longo prazo. Posso estar certo certo daqui a dois anos, como o SB em iii), minha previsão é que só o futuro dirá).
iii) Salva de palmas para Selva Brasilis, que antecipou (em dois anos) corretamente o Nobel para Peter (não Douglas) Diamond e ainda postou uma bela entrevista com o próprio, feita por Randall Wright (University of Pennsylvania) e Giuseppe Moscarini (Yale University).
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
O Nobel de Economia de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Dinâmica em um Modelo Novo-Keynesiano Quando a Taxa Nominal de Juros é Zero
"Recent research has found that the dynamics of the New Keynesian model are
very di ferent when the nominal interest rate is zero. Improvements in technology and
reductions in the labor tax rate lower economic activity and the size of the government
purchase output multiplier can be as large as four. We consider the empirical relevance
of these findings using Japanese data. Japan is interesting because it experienced a
protracted period of zero nominal interest rates. A prototypical New Keynesian model
calibrated to Japan and solved using nonlinear methods exhibits orthodox dynamics
with a government purchase multiplier that is less than one."
O modelo em questão tem propriedades ortodoxas, sendo que o multiplicador de gastos do governo é menor do que um. O resultado depende, aparentemente, de se usar métodos não-lineares para calibrar o modelo, o que mantém os custos de ajustamento de preços positivos mesmo no estado estacionário.
PS: Este e outros artigos interessantes aparecem nesta conferência sobre modelos DSGE do FRBofA.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
As Apostas dos Simpsons Para o Nobel em Economia
sábado, 25 de setembro de 2010
Bernanke: Implicações da Crise Financeira Para a Economia
"In the remainder of my remarks, I will focus on the implications of the crisis for what I have been calling economic science, that is, basic economic research and analysis. I will first provide a few examples of how economic principles and economic research, rather than having misled us, have significantly enhanced our understanding of the crisis and are informing the regulatory response. However, the crisis did reveal some gaps in economists' knowledge that should be remedied. I will discuss some of these gaps and suggest possible directions for future research that could ultimately help us achieve greater financial and macroeconomic stability."
Também recomendo a discussão iniciada pela The Economist, mencionada em post abaixo.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Manifesto em Defesa da Democracia
"Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ''outro'' um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos."terça-feira, 21 de setembro de 2010
A Recessão Americana Está no Fim?
Individualismo x Coletivismo
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Crise Financeira e Recessão: Como o Ensino de Economia Deve se Adaptar?
domingo, 19 de setembro de 2010
O Mito da Desindustrialização
"In mid-1960’s Great Britain, Nicholas Kaldor, the world-class Cambridge economist and an influential adviser to the Labour Party, raised an alarm over “deindustrialization.” His argument was that an ongoing shift of value added from manufacturing to services was harmful, because manufactures were technologically progressive, whereas services were not.
Kaldor’s argument was based on the erroneous premise that services were technologically stagnant. This view no doubt reflected a casual empiricism based on the mom-and-pop shops and small post offices that English dons saw when going outside their Oxbridge colleges. But it was clearly at odds with the massive technical changes sweeping across the retail sector, and eventually the communications industry, which soon produced Fedex, faxes, mobile phones, and the Internet.
In fact, the dubious notion that we should select economic activities based on their presumed technical innovativeness has been carried even further, in support of the argument that we should favor semiconductor chips over potato chips... It turned out that semiconductors were being fitted onto circuit boards in a mindless, primitive fashion, whereas potato chips were being produced through a highly automated process (which is how Pringles chips rest on each other perfectly).
The “semi-conductor chips versus potato chips” debate also underlined a different point. Many proponents of semiconductor chips also presumed that what you worked at determined whether, in your outlook, you would be a dunce (producing potato chips) or a “with-it” modernist (producing semiconductor chips).
I have called this presumption a quasi-Marxist fallacy. Marx emphasized the critical role of the means of production. I have argued, on the other hand, that you could produce semiconductor chips, trade them for potato chips, and then munch them while watching TV and becoming a moron. On the other hand, you could produce potato chips, trade them for semiconductor chips that you put into your PC, and become a computer wizard! In short, it is what you “consume,” not what you produce, that influences what sort of person you will be and how that affects your economy and your society.
Ignorant of the extensive “deindustrialization” debate in 1960’s Great Britain, two Berkeley academics, Stephen Cohen and John Zysman, started a similar debate in the US in 1987 with their book Manufacturing Matters, which claimed that, without manufactures, a viable service sector is untenable. But this argument is specious: one can have a vigorous transportation industry, with trucks, rail, and air cargo moving agricultural produce within and across nations, as countries such as pre-Peronist Argentina, Australia, New Zealand, and modern Chile have done very successfully.
Cohen and Zysman argued that manufactures were related to services like “the crop duster to the cotton fields, the ketchup maker to the tomato patch,” and that if you “[o]ffshore the tomato farm…you close or offshore the ketchup plant….No two ways about it.” My reaction was: “[A]s I read the profound assertion about the tomato farm and the ketchup plant, I was eating my favorite Crabtree & Evelyn vintage marmalade. It surely had not occurred to me that England grew its own oranges.”"quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Perspectivas Sobre a Liberdade de Imprensa
"It is apprehended, that arbitrary power would steal in upon us, were we not careful to prevent its progress, and were there not an easy method of conveying the alarm from one end of the kingdom to the other. The spirit of the people must frequently be rouzed, in order to curb the ambition of the court; and the dread of rouzing this spirit must be employed to prevent that ambition. Nothing so effectual to this purpose as the liberty of the press, by which all the learning, wit, and genius of the nation may be employed on the side of freedom, and every one be animated to its defence. As long, therefore, as the republican part of our government can maintain itself against the monarchical, it will naturally be careful to keep the press open, as of importance to its own preservation."
Para o ex-ministro, liberdade de imprensa é um empecilho para a consolidação de uma ditadura petista, enquanto que para David Hume liberdade de imprensa é necessária para preservar liberdades individuais e impedir a consolidação de um governo absolutista. Ambos estão em comum acordo no que tange a concentração de poder, porém em lados distintos. É preocupante que, a considerar o estado atual da situação política no Brasil, a interpretação do ex-ministro acabe por se tornar predominante no país.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Liberdade na Estrada em Porto Alegre
O Liberdade na Estrada é uma ótima iniciativa do Ordem Livre, um Think Tank dedicado à promoção de liberdade individual, paz e livre mercados. O itinerário completo está aqui. Não custa mencionar que eu estarei ao lado do Bruno e do Diogo no encontro de Porto Alegre.
sábado, 7 de agosto de 2010
A Soma de Todos os Medos
Para as próximas eleições, o virtual candidato do PSDT, é o filho de um ex-presidente, um empresário bem sucedido do setor de telecomunicações. Ele tem apoio das principais federações da indústria nacional, basicamente por causa de sua gestão no BNDES, que possibilitou a elevação do investimento no setor durante o novo plano de substituição de importações. Da parte do PMDB, sua principal liderança é o neto de famoso político do partido, conhecido como o Democrata. Conta com grande apoio dos pobres e despossuídos, pois criou a Bolsa Cidadania, que substituiu a Bolsa Família poucos anos atrás, com inúmeras vantagens, como seu valor e abrangência. Foi chamada de Bolsa Cidadania porque vincula seu recebimento à participação democrática do cidadão nas eleições, na qualidade de eleitor ou ainda como filiado a algum partido político com representação nacional.
No cenário internacional, o Mercosul é considerado um sucesso, pois facilitou a coordenação dos planos nacionais de substituição de importações, ao elevar a tarifa externa única para, em média, próxima dos 100%. Importações do Chile foram declaradas ilegais, como sanção política ao fato de o Chile ter se desligado da OEA, o que levou países como Canadá e México fazerem o mesmo pouco depois. Os principais parceiros comerciais do Brasil são, fora do Mercosul, a Coréia do Norte e o Irã. O principal produto que o Brasil importa da Coréia é arroz, por causa da grande redução de área plantada no país. Economistas estrangeiros comentam que isto se deve à frequente elevação de "índices de produtividade" no campo, que inviabiliza a produção agrícola em função de um número crescente de invasões seguidas de desapropriações. O governo se defende argumentando que, para garantir a função social da propriedade, é atribuição dos órgãos competentes denunciar proprietários que não atingem os critérios mínimos estabelecidos e ordenar a "integração de posse" aos movimentos sociais, conforme estabelecido na reforma constitucional de 2016. A polícia e o exército acompanham as movimentações de trabalhadores sem terra, para evitar uma reação violenta dos "capitalistas do campo". O principal produto de exportação brasileiro é a sandália havaiana. Houveram denúncias de que estas exportações estavam destruindo a indústria doméstica da Coréia, mas o governo democrático de Pyongyang reprimiu os manifestantes que apedrejaram a embaixada brasileira, a única representação internacional naquele país. Pyongyang reconhece os laços de amizade que tem com o governo brasileiro, que provê a maior parte da ajuda externa que chega à Coréia.
No front econômico doméstico, os problemas se acumulam ano após ano. A carga tributária já chegou aos 57% do PIB, a renda per capita não cresce e a distribuição de renda piora a olhos vistos. "Os planos econômicos são consistentes, estamos conseguindo estimular a indústria doméstica ao identificar corretamente os setores estratégicos do país e canalizar recursos financeiros necessários. Fazemos isto democraticamente, ouvindo os empresários dos setores afetados e os sindicatos dos trabalhadores", diz o Ministro do Planejamento. "Os resultados ainda não apareceram pois o câmbio ainda está sobrevalorizado. Os economistas do IPEA estimaram a desvalorização necessária como sendo da ordem de 43%, o que é compatível com as demandas dos exportadores, mas temos que avaliar melhor o impacto sobre a inflação". Quando perguntado sobre a inflação, ele responde com convicção: "São alguns empresários ganaciosos que tentam tirar vantagem do povo humilde. Já os estamos identificando e iremos aplicar as sanções cabíveis, que vão de controle de preços a prisão e desapropriação, conforme a gravidade dos atos."
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O Legado de Dionísio Dias Carneiro
terça-feira, 13 de julho de 2010
O Polvo e os Economistas
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Política Fiscal Contracionista Pode Ser Expansionista?
Bhagwati Sobre os Mitos Protecionistas
Myth 1: “The cost of protection and its flipside, gains from trade, are negligible.”
Myth 2: “Free trade may increase economic prosperity, but it is bad for the working class.”
Myth 3: “Free trade requires that other countries also open their markets.”
Myth 4: “Paul Samuelson abandoned free trade, and he was the greatest economist of his time.”
Myth 5: “Offshoring of jobs will devastate rich countries.”
Os Dez Mandamentos do Ajuste Fiscal
Commandment I: You shall have a credible medium-term fiscal plan with a visible anchor (in terms of either an average pace of adjustment, or of a fiscal target to be achieved within four–five years).
Commandment II: You shall not front-load your fiscal adjustment, unless financing needs require it.
Commandment III: You shall target a long-term decline in the public debt-to-GDP ratio, not just its stabilization at post-crisis levels.Commandment IV: You shall focus on fiscal consolidation tools that are conducive to strong potential growth.
Commandment V: You shall pass early pension and health care reforms as current trends are unsustainable.Commandment VI: You shall be fair. To be sustainable over time, the fiscal adjustment should be equitable.
Commandment VII: You shall implement wide reforms to boost potential growth.
Commandment VIII: You shall strengthen your fiscal institutions.Commandment IX: You shall properly coordinate monetary and fiscal policy.
Commandment X: You shall coordinate your policies with other countries.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
"Make a Bomb in the Kitchen of Your Mom"
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Taleb e Roubini Sobre Intervenção do Governo
Nassim Taleb, autor de "Black Swan" e Nouriel Roubini, autor de "Crisis Economics", discordam sobre o papel do governo como regulador de mercados. A entrevista com os dois é curta, porém bastante instrutiva.
Um (Ótimo) Guia ao Capitalismo Radical
The Machinary of Freedom, 2a. edição, de David Friedman, agora em pdf. Ou, se preferir, na Amazon, por apenas US$237.18.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Nova Campanha na Internet
Richard Epstein Propõe Reforma no Futebol
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O Melhor da Copa
Não é a "mão de Deus" de Luis Fabiano nem a"mão invisível" de Kaká (aquela que acertou o rosto do pacífico marfinês), nem as brigas dos socialistas gauleses, nem a goleada de Portugal sobre os raquíticos comunistas da Coréia do Norte. É a campanha "Cala Boca, Galvão", que seduziu os, por assim dizer, ingênuos do mundo. Sua origem, importância e desdobramentos está nesta matéria do Estadão.
A Questão Nuclear: Será o Irã de Hoje o Brasil de Amanhã?
"As declarações recentes do vice-presidente da República e do secretário de Assuntos Estratégicos, a decisão do ministro Nelson Jobim de introduzir na Estratégia Nacional de Defesa a proibição de aderir ao Protocolo Adicional e o silêncio do presidente da República sobre o tema encorajam as desconfianças de que o Brasil tem intenções de desenvolver armas nucleares como forma de exercer a soberania nacional. No fundo, essas declarações e a posição do Itamaraty no Conselho de Segurança estão nos conduzindo à situação de que o "Irã de hoje é o Brasil de amanhã". Só um nacionalismo estreito e retrógrado poderia levar-nos a pensar que o TNP viola a soberania nacional, pois o seu conteúdo é análogo ao artigo 21 da Constituição federal, que determina que "toda a atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos". Assegurar nossa soberania não vai decorrer da posse de armas nucleares, mas de um desenvolvimento nacional, científico e tecnológico autêntico."
Por outro lado, uma notícia que abre uma pontada de otimismo: A diplomacia brasileira desiste de se envolver ativamente na defesa dos interesses do Irã.
domingo, 20 de junho de 2010
Os Descaminhos da Política Externa Brasileira
"O benevolente endosso à violência e à fraude do processo eleitoral no Irã contrapõe-se à "birra" (na terminologia do presidente) na intransigente defesa de Zelaya, dificultando o equacionamento da questão democrática em Honduras. É patente a incoerência com que se invoca o princípio da não-intervenção para favorecer a omissão quanto aos riscos para a democracia e os direitos humanos provenientes da atuação do presidente Chávez na Venezuela e o seu ostensivo desrespeito para benefício eleitoral do presidente Evo Morales na Bolívia."
Celso Lafer conclui,
"Em síntese, o que os críticos da política externa do governo Lula apontam é que a diplomacia brasileira está optando pelo inefável do prestígio em detrimento da realidade dos resultados. Por isso não vem traduzindo apropriadamente necessidades internas em possibilidades externas; não identifica corretamente as prioridades nacionais a serem defendidas no plano internacional; não escolhe com discernimento nem os campos de atuação nos quais o Brasil pode colher os melhores frutos para a efetiva defesa dos seus reais interesses nem os parceiros mais compatíveis com o progresso democrático interno; desconsidera valores e, deste modo, descapitaliza o legado do soft power do nosso país. "
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Previsões de Economistas Sobre a Copa
terça-feira, 15 de junho de 2010
Depois da Estréia do Brasil, Ainda Há Bons Motivos Para Assistir a Copa
Decepcionante. Mas ainda restam bons motivos para assistir aos jogos: A Alemanha, a torcida e as outras.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Diferença Entre o Ensino de Graduação e de Pós
sábado, 12 de junho de 2010
"O Caminho da Servidão" de Hayek é #1 em Vendas na Amazon
terça-feira, 8 de junho de 2010
Risco de Catástrofe
"Two final problems illuminate our vulnerability to such risks. First, it is very hard for anyone to be rewarded for preventing a low-probability disaster. Had the Federal Reserve raised interest rates in the early 2000s rather than lowering them, it might have averted the financial collapse in 2008 and the ensuing global economic crisis. But we wouldn't have known that. All that people would have seen was a recession brought on by high interest rates. Officials bear the political costs of preventive measures but do not receive the rewards.
The second problem is that there are so many risks of disaster that they can't all be addressed without bankrupting the world many times over. In fact, they can't even be anticipated."
domingo, 6 de junho de 2010
A Economia Política da Taxa de Câmbio
"Apesar do crescimento das exportações brasileiras nesta década, é pertinente questionar: por que o desempenho do setor industrial não foi tão bom quanto o do setor primário? A resposta não está na taxa de câmbio, porque, como vimos, os preços subiram mais do que a apreciação do real. Uma razão plausível é que a indústria brasileira ainda não superou inteiramente uma distorção que vigorou no País durante a época da substituição de importações: as taxas de crescimento econômico eram elevadas, mas as empresas privadas não inovavam. De fato, até o final dos anos 80, os investimentos em tecnologia eram realizados essencialmente por órgãos públicos. "Em suma, a escolha entre desvalorização cambial e incentivos à inovação implica dois conjuntos distintos de beneficiários. De um lado estão aquelas empresas que não conseguem acompanhar o ritmo de progresso técnico internacional. De outro, o resto da Nação."
sábado, 5 de junho de 2010
Novo Blog de Raghuram Rajan
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Econometria Pouco Prejudicial
Tao Te Ching e Ordem Espontânea
Administre o império não se engajando em nenhuma atividade.
Quanto mais tabus e proibições existirem neste mundo,
Mais pobres as pessoas serão.
Quanto mais leis e ordens forem proeminentes,
Mais ladrões e assaltantes existirão.
Portanto, o governante diz:
Eu não faço nada e as pessoas irão se transformar.
Eu não me engajo em nenhuma atividade e as pessoas irão prosperar.
Lao Tzu entendeu que corrupção e pobreza emanam de restrições à liberdade individual decorrentes da atividade de governo. Portanto, o "Livro do Caminho e da Virtude" recomenda limitar as ações de governo para ajudar a criar um ambiente onde as pessoas possam buscar suas próprias realizações pessoais e felicidade. Trata-se de uma boa lição de sabedoria oriental para os nossos candidatos a qualquer cargo político, que acreditam poder remover os males da nossa sociedade simplesmente criando mais e mais restrições à atividade econômica.
Incerteza Knightiana, Parada Financeira Súbita e o Desfibrilador Financeiro
terça-feira, 25 de maio de 2010
Política Externa Brasileira Para Dummies
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
A Grécia (e Outros Países) é Mais Pobre do Que Parece
"GREECE is not the only country that suddenly feels poorer. Britain faces budget deficits at about 12 percent of G.D.P., and Italy has a debt-to-G.D.P. ratio of 110 percent. In the United States, the housing and job markets are recovering only in fits and starts and we face significant future Medicare liabilities. This is the era of the rude economic awakening, and Greece is simply an extreme manifestation. The new European bailout plan is a denial of this truth rather than recognition of the new reality that a lot of countries, most of all Greece, aren’t as rich as we used to think."
Rent Seeking na Prática
"O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos que dividem esse dinheiro não são fiscalizados.
Resultado: abrir uma entidade sindical transformou-se em negócio lucrativo no País. Levantamento feito pela reportagem do Estado identificou sindicatos de todos os tipos: de fachada, dissidentes por causa de rachas internos e entidades atuando como empresas de terceirização de mão de obra.
Os dirigentes das centrais admitem que o imposto está por trás da proliferação sindical, o que transforma alguns sindicatos em verdadeiros cartórios. A reportagem constatou ainda que, só neste ano, o Ministério do Trabalho registrou um novo sindicato a cada dia, 126 no total, o que revela uma indústria debaixo da chamada liberdade sindical garantida pela Constituição.
A proliferação acirrou-se a partir de 2008, quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu formalizar as centrais - a fatia do bolo que elas recebem é proporcional ao número de entidades filiadas. E tudo ficou mais fácil quando Lula decidiu que as centrais não precisam prestar contas do dinheiro que recebem."
sexta-feira, 21 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
História Econômica de Qualidade
Complexidade e Xadrez
domingo, 16 de maio de 2010
Macroeconomia Moderna: Lições e Desafios
i) Curiosamente, bons economistas costumam beber da mesma fonte (ok, um pouco de pretensão. Só por eu leio o blog do Mankiw regularmente isto não me torna um bom economista. Mas saber que bons economistas como o Alex também o fazem, me faz me sentir membro de um clube especial....)
ii) Aos meus alunos de graduação de Tópicos Especiais de Macroeconomia (todos os dois): Kocherlakota enfatiza as cinco características essenciais da macroeconomia moderna, que já foram apresentados explicitamente nos modelos por nós discutidos:
" Modern macro models can be traced back to a revolution that began in the 1980s in response to a powerful critique authored by Robert Lucas (1976). The revolution has led to the use of models that share five key features:
- They specify budget constraints for households, technologies for firms, and resource constraints for the overall economy.
- They specify household preferences and firm objectives.
- They assume forward-looking behavior for firms and households.
- They include the shocks that firms and households face.
- They are models of the entire macroeconomy."
"Finally, just like old macro models, modern macro models are designed to be mathematical formalizations of the entire economy. This ambitious approach is frustrating for many outside the field. Many economists like verbal intuitions as a way to convey understanding. Verbal intuition can be helpful in understanding bits and pieces of macro models. However, it is almost always misleading about how they fit together. It is exactly the imprecision and incompleteness of verbal intuition that forces macroeconomists to include the entire economy in their models.
When these five ingredients are put together, the result is what are often termed dynamic stochastic general equilibrium (DSGE) macro models. Dynamic refers to the forward-looking behavior of households and firms. Stochastic refers to the inclusion of shocks. General refers to the inclusion of the entire economy. Finally, equilibrium refers to the inclusion of explicit constraints and objectives for the households and firms."
Os modelos DSGE são um pouquinho mais complicados, portanto é necessário ter um pouco mais de cuidado para "prever" a trajetória das variáveis endógenas do modelo como função das variáveis exógenas e dos choques que afetam a economia. Não dá para sair dizendo, como fazem os economistas de partido, que "se o governo gastar mais, ele estimula a demanda agregada e o produto e emprego cresce".
iii) Aos alunos do PPGE, curiosos com o recém inaugurado Núcleo de Pesquisa em Economia Computacional (batisado informalmente de "Nudepeecomputa" por algum gênio de marketing), sua relevância para macro é sintetizada pelo Kocherlakota:
"My own idiosyncratic view is that the division (between saltwater and freshwater economists) was a consequence of the limited computing technologies and techniques that were available in the 1980s. To solve a generic macro model, a vast array of time- and state-dependent quantities and prices must be computed. These quantities and prices interact in potentially complex ways, and so the problem can be quite daunting.
However, this complicated interaction simplifies greatly if the model is such that its implied quantities maximize a measure of social welfare. Given the primitive state of computational tools, most researchers could only solve models of this kind. But—almost coincidentally—in these models, all government interventions (including all forms of stabilization policy) are undesirable.
With the advent of better computers, better theory, and better programming, it is possible to solve a much wider class of modern macro models. As a result, the freshwater-saltwater divide has disappeared."Em suma, é parte importante do arsenal do macroeconomista moderno o domínio de softwares como Mathematica, Matlab, Maple, GAMs, Duali, etc. Obviamente, outras áreas da economia também se beneficiam destes avanços em teoria e em computação.
sábado, 15 de maio de 2010
A Economia dos Direitos de Propriedade
Sobre Krugman e Libertarianismo
"The libertarian system of markets and property rights is impeded when politicians interfere in it. But Krugman’s ideal system is that politicians should decide all questions — monetary policy, health care policy, product safety, environmental tradeoffs, you name it. Whose system is more likely to produce corrupt politicians, and more likely to fail because of them?"
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Amartya Sen: The Economist Manifesto
Em belo artigo de Amartya Sen, a relevância atual da "Teoria dos Sentimentos Morais" de Adam Smith é ressaltada. Seu argumento é, ao meu ver, plenamente compatível com o liberalismo clássico, chamado hoje em dia de libertarianismo, enquanto que anarco-capitalistas devem ter objeções. Aproximação importante, visto que Amartya Sen é considerado por muitos um social-democrata moderno.
"The continuing global relevance of Smith's ideas is quite astonishing, and it is a tribute to the power of his mind that this global vision is so forcefully presented by someone who, a quarter of a millennium ago, lived most of his life in considerable seclusion in a tiny coastal Scottish town. Smith's analyses and explorations are of critical importance for any society in the world in which issues of morals, politics and economics receive attention. The Theory of Moral Sentiments is a global manifesto of profound significance to the interdependent world in which we live."
Serão os EUA a Nova Grécia?
"Here’s a more or less apples-to-apples comparison of the medium-term outlook. I’ve taken the Auerbach-Gale projections for the US budget deficit as a percentage of GDP outlook under Obama policies, and compared them with the IMF projections for Greece, subtracting out “measures” — that is, the austerity measures agreed in return for official loans."
terça-feira, 11 de maio de 2010
Vishy Anand é o Novo Campeão Mundial de Xadrez
Nesta reportagem aqui, Mundell, que é aficionado de xadrez e autor da teoria das áreas monetárias ótimas, avalia a crise da Grécia e seus impactos sobre a zona do Euro, e ainda revela que já disputou uma partida de xadrez com Bobby Fischer.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Uma Autópsia do Sistema Financeiro Americano
"In this postmortem, I find that the design, implementation, and maintenance of financial policies during the period from 1996 through 2006 were primary causes of the financial system’s demise. The evidence is inconsistent with the view that the collapse of the financial system was caused only by the popping of the housing bubble and the herding behavior of financiers rushing to create and market increasingly complex and questionable financial products. Rather, the evidence indicates that regulatory agencies were aware of the growing fragility of the financial system associated with their policies during the decade before the crisis and yet chose not to modify those policies."
A Crise da Democracia Capitalista
Este é o título do novo livro de Richard Posner. Em resenha do livro no NYT, Niall Ferguson argumenta que Posner lembra um pushmi-pullyu, ao condenar o big government e aderir ao keynesianismo. Para Posner, as causas da crise foram falhas na política monetária (baixa taxa de juros, entre 2001 e 2004), falhas regulatórias e falhas no rigor intelectual. Entretanto, ele vê com bons olhos os gigantescos déficits fiscais provenientes das políticas keynesianas para "resgatar a economia". Mr. Ferguson conclui:
"Posner makes it clear that he understands the risks the United States now faces as the crisis of private finance continues its metamorphosis into a crisis of public finance: an exploding debt relative to gross domestic product; larger risk premiums as investors prepare for higher inflation or a weaker dollar; rising interest rates; a greater share of tax revenues going for interest payments; a diminishing share of resources available for national security as opposed to Social Security. “As an economic power,” Posner concludes, “we may go the way of the British Empire.” Indeed. It seems not to have struck the judge that British decline and the rise of Keynesianism went hand in hand. "
Aula de Escolha Pública
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Libertarianism From A to Z
Privilégios à Venda: O caso da Máfia Chinesa e do Ministério da Justiça
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Estado Mínimo e Patrimonialismo
sábado, 1 de maio de 2010
Livre Comércio e Globalização em Idéias
Alex Tabarrok, do Marginal Revolution, explica o poder das idéias. Por algum motivo ele não menciona a América Latina nem o Brasil. Assista ao video e descubra porque.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O Papel do Empreendedor
Mais um Serviço de Utilidade Pública do Alex
terça-feira, 27 de abril de 2010
O Gráfico de Legolas
Gilberto Kloeckner me avisou e eu não acreditei: O gráfico de Legolas agora em escala mundial. Será que é uma versão de Equilíbrio Geral para quem não é economista?
(HT: Selva Brasilis)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Uma Pequena Mensagem de Otimismo
Se você, caro leitor, anda desanimado, cansado e nada dá certo, uma pequena dose de otimismo pode lhe fazer muito bem, pois tudo na vida é apenas uma questão de encará-la com a perspectiva correta: Tenha uma atitude mais positiva, assista ao vídeo acima e cante a canção!
Always Look on the Bright Side of Life (from Monty Python)
words and music by Eric Idle
Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best...
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle - that's the thing.
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow.
So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true.
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh is on you.
And always look on the bright side of life...
Always look on the right side of life...
(Come on guys, cheer up!)
Always look on the bright side of life...
Always look on the bright side of life...
(Worse things happen at sea, you know.)
Always look on the bright side of life...
(I mean - what have you got to lose?)
(You know, you come from nothing - you're going back to nothing.
What have you lost? Nothing!)
Always look on the right side of life...
O Trilema Financeiro
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sunshine of Your Love - The Jimi Hendrix Experience
Versão ao vivo do clássico do Cream. Um pequeno detalhe: eles não sabiam a letra da música! Duca ao quadrado.
Sunshine of Your Love - Cream
Um dos melhores riffs da história do rock com Cream. Um baterista de jazz doidão, um baixista que tocava violoncelo e um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Duca.
Mais Falhas de Governo
"The idea that multiplying rules and statutes can protect consumers and investors is surely one of the great intellectual failures of the 20th century. Any static rule will be circumvented or manipulated to evade its application. Better than multiplying rules, financial accounting should be governed by the traditional principle that one has an affirmative duty to present the true condition fairly and accurately—not withstanding what any rule might otherwise allow. And financial institutions should have a duty of care to their customers. Lawyers tell me that would get us closer to the common law approach to fraud and bad dealing.
Public choice theory has identified the root causes of regulatory failure as the capture of regulators by the industry being regulated. Regulatory agencies begin to identify with the interests of the regulated rather than the public they are charged to protect. In a paper for the Federal Reserve's Jackson Hole Conference in 2008, economist Willem Buiter described "cognitive capture," by which regulators become incapable of thinking in terms other than that of the industry. On April 5 of this year, The Wall Street Journal chronicled the revolving door between industry and regulator in "Staffer One Day, Opponent the Next."
Congressional committees overseeing industries succumb to the allure of campaign contributions, the solicitations of industry lobbyists, and the siren song of experts whose livelihood is beholden to the industry. The interests of industry and government become intertwined and it is regulation that binds those interests together. Business succeeds by getting along with politicians and regulators. And vice-versa through the revolving door.
We call that system not the free-market, but crony capitalism. It owes more to Benito Mussolini than to Adam Smith."
A (Ir)Relevância da Teoria Sraffiana
"There is a trade-off in economics (and elsewhere) between rigor and relevance:
the more we achieve deductive certainty in our arguments, the less
likely it is that we will achieve socially and politically relevant conclusions.
This trade-off, as we shall see, is not logically inevitable but, nevertheless,
it is rarely avoided in economic theorizing. Sraffian economics,
or so-called neo-Ricardian economics, is a striking example of this tradeoff.
From the outset in the pages of Piero Sraffa’s Production of Commodities
by Means of Commodities (1960) every departure from the framework
of simultaneous linear equations is carefully avoided with the aim of
producing a determinate theory of relative prices, conceived as a snapshot
of an economy at one moment of time. I shall argue that it condemns itself
to irrelevancy by its obsessive concern with rigor, cutting away every
wrinkle in its arguments, even if those wrinkles raise fundamental questions
about the economy that require resolution."
Mr. Blaug então continua:
"I claim that Sraffian economics, however rigorous...., is irrelevant to our understanding of the real world and, judging by its failure to draw any policy implications, is largely irrelevant
to the major concerns of modern economists."
terça-feira, 20 de abril de 2010
A Questão Nuclear, o Brasil e o Irã
A Diplomacia da Pirraça.
A Nova Estratégia Nuclear dos Estados Unidos. Artigo de José Goldemberg.
O Brasil e a Nuclearização do Irã. Ótimo artigo de Celso Laffer.
Essencial para entender a questão nuclear: o discurso de Nobel de Thomas Schelling. O video está aqui e o pdf aqui.
Finalmente, é imperdível o filme de Stanley Kubrick, Dr. Strangelove.
Por Que a Maioria dos Professores é de Esquerda?
"One way to compensate for this bleak and futureless existence is to become involved in left-wing causes. They give us a sense of identity in a world seemingly owned and operated by Rotarians. And they provide us with hope. In big government we trust, for with the election of sufficiently enlightened officials, we might gain full medical coverage, employment for our children, and good pensions. These same leftist leaders might redistribute income "fairly," by taking wealth from the "greedy" and giving it to those of us who want more of everything. A "just" world might be created in which sociologists, political scientists, botanists, and romance language professors would achieve the greatness that should be theirs. It's all a matter of educating the public. And hurling anathemas at people of position and affluence we deeply envy. "
Abuso do Ceteris Paribus
Mas o que não é recomendável para um graduando em economia, é prática da turma do pensamento mágico. Em mais um serviço de utilidade pública, Alex disseca um artigo de um diretor brasileiro do FMI, mostrando que pensamento mágico não é nada mais, nada menos do que.... mágico.