Ceteris Paribus é um importante recurso em análise econômica e é equivalente à noção de derivada parcial em modelos analíticos. Ele permite entender o que acontece com as variáveis endógenas de um sistema quando há uma mudança em alguma das exógenas, mantidas todas as outras constantes. Como recurso analítico é excelente, mas a qualidade de uma análise deve refletir também a compreensão de que, no mundo real, várias variáveis exógenas podem estar se movimentando ao mesmo tempo. Constitui-se em erro comum de análise atribuir a apenas uma fonte as mudanças nas variáveis endógenas, como se o mundo reproduzisse ipsis literis o recurso analítico. O erro de análise é pior quando o movimento das outras variáveis exógenas, ignoradas pelo analista, têm impacto maior sobre o sistema do que a variável escolhida por ele. Finalmente, o erro atinge proporções dantescas quando o analista não contrapõe sua análise aos fatos empíricos observados. Coisa que se ensina na graduação para que o aluno não passe vergonha na banca do TCC.
Mas o que não é recomendável para um graduando em economia, é prática da turma do pensamento mágico. Em mais um serviço de utilidade pública, Alex disseca um artigo de um diretor brasileiro do FMI, mostrando que pensamento mágico não é nada mais, nada menos do que.... mágico.
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