O artigo do Prof. Sanderson é, obviamente, uma clara ironia, mas cai como uma luva quando se leva em conta o que pensa a maioria dos políticos latino americanos e, porque não dizê-lo, de um bom contingente de economistas tupiniquins (ou tubinambás, sei lá). O único equívoco do Professor é a afirmação de que a substituição das importações do café brasileiro fará com que o Brasil passe a ser conhecido apenas como a terra do carnaval, dos biquínis mínimos e tornado o otário da vez sediando as próximas olimpíadas. Na verdade, nós JÁ SOMOS, de há muito tempo, conhecidos apenas pelo carnaval, biquínis fio dental e, adiciono, futebol, independente de exportarmos ou não café. O Prof. Sanderson certamente é um conservador. Quem gosta de substituição de importações são os democratas.
De fato, o assunto do Sanderson nos leva a essa metáfora de que se pode fazer substituição de produção externa com reserva de mercado e simples equacionamento de uma matriz de produção. A nossa substituição de importação não nos levou a nada. Ou melhor. Só levou à importação de tempos em tempos de todo um parque industrial. A razão é simples: cartório e pouca atenção ao capital humano. Neste ambiente nada competitivo não poderia surgir uma empresa dinâmica, no sentido de se alavancar por conta própria. De fato, esse modelo tem seu ponto de inflexão reverso com juscelino e se deteriora com Geisel. De lá pra cá, mudaram os gerentes: saiu a tecnocracia milica e ficou a sindicalista e/ou da maçonaria. Mantido o modelo, o processo de substituição de importação não terá fim.
3 comentários:
Lol! Você demora para "postar", mas qdo o faz...nota 10!
O artigo do Prof. Sanderson é, obviamente, uma clara ironia, mas cai como uma luva quando se leva em conta o que pensa a maioria dos políticos latino americanos e, porque não dizê-lo, de um bom contingente de economistas tupiniquins (ou tubinambás, sei lá). O único equívoco do Professor é a afirmação de que a substituição das importações do café brasileiro fará com que o Brasil passe a ser conhecido apenas como a terra do carnaval, dos biquínis mínimos e tornado o otário da vez sediando as próximas olimpíadas. Na verdade, nós JÁ SOMOS, de há muito tempo, conhecidos apenas pelo carnaval, biquínis fio dental e, adiciono, futebol, independente de exportarmos ou não café. O Prof. Sanderson certamente é um conservador. Quem gosta de substituição de importações são os democratas.
De fato, o assunto do Sanderson nos leva a essa metáfora de que se pode fazer substituição de produção externa com reserva de mercado e simples equacionamento de uma matriz de produção. A nossa substituição de importação não nos levou a nada. Ou melhor. Só levou à importação de tempos em tempos de todo um parque industrial. A razão é simples: cartório e pouca atenção ao capital humano. Neste ambiente nada competitivo não poderia surgir uma empresa dinâmica, no sentido de se alavancar por conta própria. De fato, esse modelo tem seu ponto de inflexão reverso com juscelino e se deteriora com Geisel. De lá pra cá, mudaram os gerentes: saiu a tecnocracia milica e ficou a sindicalista e/ou da maçonaria. Mantido o modelo, o processo de substituição de importação não terá fim.
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