Dave Altig, do Fed de Atlanta, explica:
"If the United States unwisely floods the world with dollars, driving down the international value of the dollar, countries with flexible exchange rates would see the value of their currencies rise—making food grains and oils denominated in dollars more affordable, not less. The only way inflation gets exported to these other countries is if they attempt to maintain the values of their currencies below the levels that markets would otherwise take them. That inflation is purely homegrown."
O gráfico acima mostra o colapso dos multiplicadores monetários nos EUA. Note que a partir de 2008 o multiplicador do M1 é praticamente igual a 1, ou seja, não existente. A recente expansão da base monetária nos EUA com QE2 tem por objetivo recompor a oferta de moeda com expansão do balance sheet do Fed. O que leva à questão do impacto inflacionário do QE2:
i) Nenhum. A expansão da base monetária com QE2 visa apenas neutralizar o colapso da oferta de moeda nos EUA decorrente do colapso dos multiplicadores monetários. Com a recuperação do sistema financeiro americano e a volta à normalidade dos multiplicadores monetários, o Fed engendra política monetária reversa, isto é, enxuga a base monetária, de forma que a oferta total de moeda permaneça relativamente constante.
ii) Total. Depois dos anos da crise, onde o Fed buscou políticas monetárias ativas para evitar uma maior recessão, Bernanke lê o novo artigo do Sargent, esquece que inflação é um fenômeno monetário e mantém a base monetária permanentemente mais elevada e crescendo.
Das duas alternativas acima, eu apostaria na primeira.
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Um comentário:
Parabéns! Grande "insight"
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