No Fórum Social Mundial deste ano, as demandas por um mundo melhor já criaram uma realidade paralela, como aponta este artigo:
"Às margens de um aglomerado de barracas, ocorre um ritual xamânico, e um rapaz dança em descompasso, virando os olhos e pisoteando brasas, para depois dizer que foi tomado pelo seu “animal de poder”. Ele diz que é um macaco, um macaquinho que lhe dá coragem e força para viver. Depois do transe, é aplaudido por jovens da Aldeia da Paz, um grupo que busca a evolução espiritual pelo contato com a natureza. Um dos místicos, Diogo Rezende, 23 anos, explica que ali ninguém come carne, ninguém bebe álcool, ninguém fuma tabaco de multinacionais – mas boa parte toma os “chás sagrados” e pita palheiros e outras ervas naturais."
Não lembra a utopia do movimento hippie, dos anos 60? Os hippies, com suas Kombis coloridas e sua postura pacifista, nos deixaram um legado cultural, mas seu modelo de sociedade não vingou. Entretanto, existe uma diferença significativa entre os dois grupos: No FSM, o objetivo não é construir uma realidade paralela para seus adeptos, mas o de impor um determinado tipo de sociedade para os outros.
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