terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O Manifesto Libertário

Richard Epstein, professor de Direito da Universidade de Chicago, explica o liberalismo clássico (ou libertarianismo):

"Classical liberalism eschews any affection for anarchy in the name of individual liberty. It recognizes the need for state force not only to prevent aggression and enforce contracts, but also to raise (flat) taxes, supply infrastructure and constrain monopoly. The public sector that emerges from a consistent application of these principles is not small potatoes. It easily encompasses a midsized antritust law, some (modest) form of regulation over network industries like telecommunications and railroads and control of public nuisances through the targeted application of environmental law. ...The Classical liberal works to design political institutions and legal rules to allow government to preserve social order without taking over decisions better served by private institutions and actors."

Epstein argumenta que é necessário marcar posição como libertário ou liberal clássico, pois no atual momento político, não existem iniciativas para reduzir o tamanho do governo aquém do seu tamanho ótimo. Pelo contrário, vivemos em um mundo de populismo raivoso, onde todas as pressões são por mais intervenção e regulação. Se quisermos melhorar a qualidade das nossas instituições e decisões políticas, devemos trazer mais racionalidade às discussões públicas com a introdução do argumento libertário. Caso contrário, as soluções escolhidas para os problemas econômicos podem levar a uma rápida deterioração das condições de vida. Pois, como diz o bordão do FMS, "um outro mundo é possível".

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