quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Morte do Regime de Metas de Inflação

Jeffrey Frankel anuncia a morte do regime. Não se trata de um fenômeno brasileiro, mas global. O problema é saber o que colocar em seu lugar. No caso brasileiro, aparentemente a decisão é por políticas acomodativas, como metas baixas de taxas de juros que implicam em aumento ao longo do tempo da inflação, pois esta deixa de ser âncora da política monetária. No mundo acadêmico, a preferência parece recair sobre metas de PIB nominal, que teria a virtude de não produzir apertos monetários muito grandes em função de choques adversos de oferta. O motivo é que o objetivo central de metas de PIB nominal é estabilizar a demanda agregada, e então os efeitos de choques adversos são decompostos entre o nível de preços e o PIB real.

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