Andrew Coulson é diretor do Centro para Liberdade Educacional do Cato Institute. Comparando a provisão pública de educação com a provisão privada, em recente artigo, ele chega às seguintes conclusões:
"Across time, countries and outcome measures, private provision outshines public in the overwhelming majority of cases. More important, the least regulated, most market like education systems show the greatest margin of superiority over monopoly schooling. In literature on education, 59 findings show that markets outperform school monopolies. Not a single study has found a monopoly school system to be as efficient as a market system."
O artigo do Coulson é sobre os EUA e não particularmente sobre o Brasil. Mas o problema é que a falência do sistema educacional naquele país não chegou, pelo menos ainda, à catástrofe que é o nosso monopólio estatal na educação, que é de longe a maior falha de governo no país.
Que o nosso sistema de ensino está longe de ser satisfatório é autoevidente: O sindicato dos professores de escolas estaduais do RS, capturado por partidos políticos de ideologia socialista como PSOL, PSTU e PT, faz oposição sistemática a qualquer governo que não seja de uma destas siglas, ignorando qualquer discussão de mudança de gestão que privilegie qualidade na educação. O curioso é que políticos e militantes conhecidos no RS, defensores do modelo educacional estatal, escolhem para seus próprios filhos a educação de escolas privadas. O "modelo" funciona então assim: quem tem recursos financeiros - como a classe média, políticos de esquerda, sindicalistas, etc. - consegue exercer a opção de libertar seus filhos da escola pública e melhorar os prospectos de sua renda futura matriculando-os em escolas privadas; quem não tem está condenado ao sistema estatal.
Nada é mais urgente neste país do que uma reforma educacional sensata. O problema é que para consegui-la o país deve abdicar de tanta demagogia e aceitar abrir o leque de opções de reforma.
domingo, 19 de julho de 2009
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