Seres humanos reagem a incentivos, diz a teoria econômica. Árdua lição que autoridades de governo em Cuba começam a aprender.
O diário financeiro britânico Financial Times traz, na edição desta terça-feira, 19, uma reportagem que diz que, após quase 50 anos, Cuba deve começar a reduzir os generosos benefícios de seu sistema de Bem-Estar Social. Em uma entrevista exclusiva ao jornal, o chefe do departamento de análise de macroeconomia do Ministério da Economia cubano, Alfredo Jam, disse que os cubanos têm sido "protegidos demais" por um sistema que subsidia os custos com alimentação, limita os ganhos e diminui a força de trabalho em setores industriais chaves para a economia.
"Nós não podemos dar às pessoas tanta segurança em relação às suas rendas que afete sua disposição para o trabalho", disse ele ao FT. "Nós podemos proporcionar igualdade no acesso à educação e à saúde, mas não igualdade de renda".
Isto me faz lembrar um comentário de um biólogo sobre o socialismo: "Nice theory, wrong species".
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Um comentário:
Apenas para deixar registrado um comentário feito em aula. Segundo crônica de Arnaldo Jabor apresentada há algum tempo no Jornal Nacional, é impossível deixar de reconhecer 3 grandes vitórias da revolução cubana: saúde, esporte e educação; mas também é impossível deixar de reconhecer suas 3 grandes derrotas: café-da-manhã, almoço e jantar.
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