segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Tragédia dos Comuns: Versão Musical

"Good for me, good for you, bad for us" é a essência da tragédia dos comuns, bem capturada pelo refrão da música (a letra segue abaixo) . Mais videos interessantes sobre o tema estão aqui, com uma aula da Elinor Ostrom e o Stossel Show com o economista Russ Roberts.



The commons give good grazing to my sheep
It gives me wool and meat so very cheap
They also give good grazing to my sheep
It gives me meat and wool and real good sleep!

Good for me (good for you) and good for you (good for me)
But it is bad, bad, bad, bad, bad for us
Good for me (good for you) and good for you (good for me)
But it is bad and thats the tragedy of the commons

The sea has always given me my fish
Its my old ecological niche
The ocean gives me too what I could wish
of tuna, cod and yummy seafood quiche

Right for me (right for you) and right for you (right for me)
But its wrong, wrong, wrong, wrong, wrong for us
Right for me (right for you) and right for you (right for me)
But it is wrong and thats the tragedy of the commons

Well Im so glad I have this atmosphere
Where I can put my exhausts! Lovely, dear!
And I can use the same old sea of air
I burn my gas and this is only fair (So we can share!)

Fine for me (fine for you) and fine for you (fine for me)
Yeah, but it sucks, sucks, sucks, sucks, sucks for us
Fine for me (fine for you) and fine for you (fine for me)
Yeah but it sucks and thats the tragedy of the commons

So what shall we do about it? The tragedy of the commons
(Can we see whats good for us?)
Transparency (We can see whats good for us)
and awareness (We can see whats good for us)
Common rules (We can do whats good for us)
made by ourselves (really do whats good for us)
Whats good for us is good for me (So whats the buzz? Whats the fuss?)
But whats good for me may not be good for us (gotta do whats good for us!)
Thank you elinor ostrom (you made us see whats good for us)
A pool of water, a pool of air, (We can see whats good for us)
a pool of fish we all must share (We can see whats good for us)
An Atmosphere a lithosphere (We can see whats good for us)
A Hydrosphere, a biosphere (We can see whats good for us)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Criação de Barreiras à Entrada no Mercado Automobilístico: Venda de Proteção ou Política Industrial?

Por que não estou surpreso?

São Paulo - A montadora chinesa JAC Motors congelou a abertura de fábrica no Brasil e considera que o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fere as diretrizes da Organização Mundial do Comércio (OMC), diz reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira. De acordo com o texto, o investimento previsto era de US$ 600 milhões para produzir 100 mil veículos por ano.

Segundo uma resposta por escrito da JAC à Folha, a política do governo brasileiro em aumentar o IPI é "descontínua, irracional e parcial". Para a empresa, O Brasil abalou a confiança das empresas chinesas no país, uma vez que a montadora foi a que mais vendeu carros neste ano, cerca de 14,5 mil.
No mês de agosto, a JAC Motors anunciou uma nova fábrica prevista para 2014. De acordo com a companhia, seriam gerados 3.500 empregos diretos e mais 10 mil indiretos.
A JAC afirmou que o impacto no imposto visa a acabar com a concorrência justa e que não há subsídios para os carros chineses no Brasil.

No dia 16 de setembro, o governo publicou um decreto no Diário Oficial aumentando o IPI para carros importados, o que pode alterar em até 28% o preço final de carros feitos fora do Brasil. Pelos termos, as medidas beneficiam montadoras que chegaram há mais tempo ao Brasil e que estabeleceram estruturas produtivas, como é o caso de Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford.
As regras afetam principalmente as montadoras asiáticas JAC, Chery e Kia. (link para o texto aqui)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Melhor Parceiro

"É hora de fazer cada vez mais", disse a Presidente. Mas quem irá pagar a conta?

Na Contra-Mão

Governo eleva IPI de veículo sem conteúdo nacional. Aumentando os preços dos importados, o governo acredita estar representando os consumidores indignados com menores preços nas lojas. "Droga", dizem eles. "O preço do automóvel caiu de novo. Tem agora mais marcas de melhor qualidade. A Dilma precisa fazer alguma coisa! Senão, daqui a pouco, teremos que pagar preços internacionais pelos nossos carros!". 

sábado, 3 de setembro de 2011

Balanço de Jackson Hole

Para o leitor desavisado deste blog, o título deste post não se refere ao título de um filme pornô, mas à avaliação do encontro anual de central bankers e economistas em Jackson Hole, Wyoming, feita por Justin Yifu Lin. Como um expert em desenvolvimento econômico, vale a pena ressaltar esta passagem:

"Esther Duflo, meanwhile, posited that a long term strategy to balance growth with equity should entail policies that maximize the chance for the poor to fully participate in markets. Her paper describes market failures in finance, insurance, land, and education in developing countries, and discusses what is known, and not known, about how best to tackle them.

My view is that fixing all those market failures that are biased against poorer people might not be sufficient. Poor people’s income comes mostly from their labor earnings, while the rich people derive a large portion of their income from capital. If a developing country can follow its comparative advantage and starts its structural transformation by developing labor-intensive industries, the poor will have  better employment opportunities, the economy will be competitive and dynamic, labor will turn from relatively abundant to relatively scarce, and the increase in wage rates will be much faster than the return to capital. In this way, the country may achieve growth with equity as Japan, Korea, Taiwan-China, and Singapore achieved during their catching up process."